Endocrinologista Especialista em SOP em Goiânia

A SOP é uma condição endócrina comum que afeta 5-10% das mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por desequilíbrio hormonal com excesso de hormônios masculinos (andrógenos), irregularidade menstrual e presença de múltiplos cistos nos ovários. Os principais sintomas incluem: menstruação irregular ou ausente, dificuldade para engravidar, acne, oleosidade da pele, pelos excessivos (hirsutismo), queda de cabelo, ganho de peso e manchas escuras na pele. A SOP também aumenta risco de diabetes, colesterol alto e doenças cardiovasculares. O diagnóstico é feito por endocrinologista através de exames clínicos, hormonais e ultrassom.

A causa exata da SOP não é totalmente conhecida, mas envolve múltiplos fatores: resistência à insulina (o corpo não responde bem à insulina, levando a excesso de hormônios masculinos), fatores genéticos (histórico familiar aumenta o risco), inflamação crônica de baixo grau e desequilíbrio hormonal. A resistência insulínica está presente em 70-80% das mulheres com SOP e é um dos principais fatores. Obesidade piora a SOP, mas mulheres magras também podem ter a síndrome. O endocrinologista investiga as causas específicas de cada paciente para direcionar o tratamento adequado.

A SOP não tem cura definitiva, mas pode ser muito bem controlada com tratamento adequado. Os sintomas podem melhorar significativamente ou até desaparecer com: perda de peso (5-10% já traz benefícios), medicações (anticoncepcionais, metformina, antiandrogênicos), mudanças no estilo de vida (dieta, exercícios) e tratamento da resistência insulínica. Muitas mulheres conseguem regular o ciclo menstrual, engravidar, controlar acne e pelos, e prevenir complicações. O acompanhamento com endocrinologista é fundamental para manter o controle a longo prazo e ajustar o tratamento conforme necessário.

Sim! Embora a SOP seja uma das principais causas de infertilidade feminina, a maioria das mulheres consegue engravidar com tratamento adequado. As opções incluem: perda de peso (melhora ovulação naturalmente), medicamentos indutores de ovulação (citrato de clomifeno, letrozol), metformina (melhora resistência insulínica), injeções de gonadotrofinas e, em casos mais complexos, fertilização in vitro (FIV). Muitas mulheres engravidam naturalmente após perder peso e regular os hormônios. O endocrinologista trabalha em conjunto com ginecologista especialista em reprodução quando necessário. Durante a gravidez, há maior risco de diabetes gestacional, exigindo acompanhamento cuidadoso.

Os principais medicamentos para SOP incluem: Anticoncepcionais orais (regulam ciclo menstrual, reduzem andrógenos, melhoram acne e pelos), Metformina (melhora resistência insulínica, ajuda na perda de peso, regula ciclo), Espironolactona (antiandrogênico, reduz pelos e acne), Finasterida (reduz queda de cabelo), Indutores de ovulação (para quem deseja engravidar) e medicamentos para emagrecimento quando indicado. A escolha depende dos sintomas principais, desejo de gravidez e perfil da paciente. O endocrinologista personaliza o tratamento, podendo combinar medicações para melhores resultados. O tratamento geralmente é prolongado e requer acompanhamento regular.

Sim! A perda de peso é uma das intervenções mais eficazes para SOP, especialmente em mulheres com sobrepeso ou obesidade. Perder apenas 5-10% do peso corporal pode: regularizar o ciclo menstrual, melhorar ovulação e fertilidade, reduzir níveis de andrógenos (melhorando acne e pelos), melhorar resistência insulínica, reduzir risco de diabetes e doenças cardiovasculares. A combinação de dieta balanceada (baixo índice glicêmico, rica em fibras) e exercícios regulares é fundamental. O endocrinologista orienta sobre alimentação e pode prescrever medicamentos para auxiliar no emagrecimento quando necessário. Mesmo mulheres magras com SOP se beneficiam de alimentação saudável e exercícios.

Sim, mulheres com SOP têm risco 3-7 vezes maior de desenvolver diabetes tipo 2 devido à resistência insulínica. Cerca de 30-40% desenvolvem pré-diabetes e 10% desenvolvem diabetes até os 40 anos. Por isso é fundamental: fazer exames regulares de glicemia e hemoglobina glicada, manter peso saudável, praticar exercícios regularmente, ter alimentação balanceada e usar metformina quando indicado pelo endocrinologista. O acompanhamento endocrinológico regular permite detectar precocemente alterações na glicemia e prevenir diabetes. Mulheres com SOP também têm maior risco de diabetes gestacional durante a gravidez.

O diagnóstico de SOP é feito pelo endocrinologista através dos critérios de Rotterdam, sendo necessários pelo menos 2 de 3 critérios: irregularidade menstrual (ciclos longos, ausentes ou imprevisíveis), sinais clínicos ou laboratoriais de excesso de andrógenos (acne, pelos excessivos, queda de cabelo, testosterona elevada) e ovários policísticos no ultrassom. Exames solicitados incluem: dosagens hormonais (testosterona, LH, FSH, prolactina, TSH), glicemia e insulina, perfil lipídico e ultrassom transvaginal ou pélvico. É importante excluir outras causas de sintomas semelhantes como problemas de tireoide, hiperprolactinemia e hiperplasia adrenal. O diagnóstico correto é fundamental para tratamento adequado.